
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
UNE responde à nova tentativa do Estadão de criminalizar entidade

Criminalização dos movimentos sociais - UNE é a bola da vez!
Sem muita criatividade para criar situações como esta, mais uma vez o que se vê são informações distorcidas, quando a GLobo edita a entrevista com o presidente da UNE, Augusto Chagas, e trata a relação entre o Governo Federal e as organizações dos Movimentos Sociais, entre elas a UNE, como sendo de troca e acusa de governista o posicionamento das entidades.
Minha opinião, extremamente particular, é que a palavra que mais se aproxima das tentativas incessantes de desgastes é mediocridade. Mediocridade dos meios de comunicação de massa, tentativas de mediocrizar a relação do povo com um governo aberto e democrático, tentativa de mediocrizar a postura de respeito de um presidente com que faz a luta em defesa dos direitos de todos e todas, tentativa de mediocrizar os avanços que a sociedade brasileira conquistou com a eleição de Lula. Se hoje temos a democracia consolidade no Brasil, diálogo entre sociedade e poder público, mecanismos de controle social, recursos públicos financiando projetos sociais de empresas privadas ou entidades, temos motivos pra nos orgulhar, e a grande mídia (que também tem projetos e eventos financiados com dinheiro público) por mais golpista que seja, precisa reconhecer tais avanços, fazendo o papel que lhe é de direito, o de trazer informações para o grande público e não criar manchetes com o objetivo de desgastar e desqualificar as ações do governo e dos movimentos sociais.
Maíra Nogueira
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Abaixo o verão!
“Voltamos à ditadura!” foi a frase que, inevitavelmente, tomou de assalto minha atenção na tarde de ontem. Estava escrita no cartaz segurado pela moça, integrante de um grupo de manifestantes que protestava em Porto Alegre. O grito de ordem que remete ao célebre e quase homônimo “abaixo à ditadura” – outrora proibido e síntese dos anseios de cinco gerações de brasileiros – ressurgiu tímido, talvez encabulado pela relevância que já teve no passado.
Não sei se sou só eu, mas tenho a impressão de haver uma espécie de consenso velado a proteger qualquer expressão que envolva o termo “ditadura”; possivelmente um merecido respeito aos muitos que se sacrificaram para um dia podermos proferi-lo sem qualquer receio. Portanto não é todo dia que se lê “abaixo à ditadura” escrito numa blusa, num muro ou na capa de uma revista, porque, bem sabemos, essas não são palavras a serem ditas em vão.
Influenciado pela consciência da importância da frase no penoso processo de conformação do Brasil que conhecemos hoje, parei na hora o que estava fazendo para me inteirar do protesto. Quis entender, claro, de que maneira o fantasma da ditadura voltara a nos ameaçar, sobretudo após duas décadas de suposta democracia. Quem sabe eu não poderia prestar minha voz à causa? Sim, porque tenho esse blog, que mal ou bem é lido por diversas pessoas propensas a também se solidarizarem com o apelo, certo?
Se preciso fosse, criaríamos comunidades, virtuais e reais, faríamos carreatas, comícios em praça pública, enfim, espalharíamos a notícia, alertaríamos aos desavisados, para que todos pudéssemos nos unir contra o grande inimigo. “Eles são poderosos mas não podem nos calar!”, pensei, pouco antes de compreender a que se devia exatamente a reivindicação: ao que parece, a Anvisa proibiu a utilização de câmaras de bronzeamento artificial no país, visto que o procedimento estético estaria relacionado à maior incidência de melanomas entre seus usuários frequentes.
A partir da perspectiva de atravessar a estação mais quente do ano sem ostentar o tom de pele desejado, a turma aficionada pelo bronzeado perfeito resolveu mobilizar-se e botar a boca no trombone. Imaginem o impropério de, em pleno século XXI, voltarem aos dias de esteiras posicionadas estrategicamente sobre a laje, ou de ter o corpo besuntado por aqueles óleos de origem duvidosa, vendidos em saquinhos? Já pensou o retrocesso?
Some-se a isso a tentativa de impedir a comercialização de cocos nas areias da orla do Rio e não duvido alguém levantar suspeitas quanto à existência de um complô para sabotar o verão de 2010. E o que vêm depois? Cobrar pelo acesso à praia?? É justo por temer o acirramento das restrições que declaro meu apoio incondicional aos “sem bronze”. Porque, fazer passeatas cobrando explicações sobre os escândalos do senado, a iminente crise no setor energético ou o incremento dos índices de violência em nossas cidades é dar murro em ponta de faca. Tudo complicado demais.
Já garantir o bronze ideal e salvar o verão, ainda vale a briga, né?
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG "INSTANTE POSTERIOR", DE BRUNO MEDINA.
http://colunas.g1.com.br/instanteposterior/
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
O socialismo não sai da ordem do dia! viva a UJS!
Marcela Rodrigues
Mais que palavras...
Mas existem coisas que por mais palavras que conheçamos, usemos ou até mesmo criemos, não podemos traduzir. Sentimentos e sensações são sempre difíceis de descrever, especialmente aqueles que não costumamos vivenciar com frequência. Muitas vezes tentamos traduzir com as poucas e simplórias letras e palavras que conhecemos como seres humanos, mas sempre falta aguma coisa que fica guardado. Nesses momentos apenas escrever é sempre mais difícil, já que o que não conseguimos falar, podemos demonstrar nas expressões, no toque, no olhar, na voz.
Acho que esse poderia até ser o nome deste blo, "Mais que palavras...", pois quando eu decidi encarar isso com a marcelinha, queria trazer pra cá mais do que as pessoas podem ler, quis poder trazer uma infinidade de pensamentos, sentimentos, ideologia, emoções, mesmo sabendo que nem sempre conseguiria.
A internet te permite muitas coisas até então inimagináveis. Podemos falar com uma infinidade de pessoas, expressar diversas opiniões, seja lá quais sejam, mas espero que nunca substitua a conversa, o olhar, o carinho, o toque. Amor, carinho, gratidão, felicidade, paz, sinceridade nunca serão demonstrados aqui mais do que com essas palavras que acabei de escrever, simplesmente escritas.
Bom, o que eu quero dizer com tudo isso é que meus pensamentos, sentimentos, opiniões, desejos, são sempre mais do que está escrito e maiores do que eu posso colocar aqui ou em qualquer lugar que as pessoas possam ler.
Maíra
terça-feira, 24 de novembro de 2009
“Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta”
"A União Nacional dos Estudantes é uma máquina de moer gente.", dizem os que já passaram por essa experiência, pois além de atravessar as adversidades que são inerentes ao trabalho coletivo, mal estruturado, e com a responsabilidade que é coordenar a única entidade que conflui todo o idealismo dos mais de 11 milhões de estudantes universitários brasileiros, temos que reafirmar a todo o momento a convicção de que estamos no caminho certo, e que só organizados fazemos a diferença.
Em Brasília, por dois anos, descobrindo a real dimensão do nosso país, com os olhos voltados para o “continente” amazônico, espero descobrir os muitos que existem por aí, assim como eu, com a disposição de transformar a realidade brasileira. Estamos maturando mais uma geração de combatentes que não tombarão diante de qualquer dificuldade. Viva a UNE, viva aos estudantes e trabalhadores organizados por todo o Brasil!
Marcela Rodrigues
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Serra cai, Dilma sobe e FHC já era!!!!
Caiu, mais do que nunca, a vantagem do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sobre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República de 2010. De acordo com pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (23), José Serra aparece com 31,8% das intenções de voto na pesquisa estimulada, contra 21,7% da ministra Dilma. Em terceiro lugar aparece Ciro Gomes (PSB), com 17,5%, seguido de Marina Silva, com 5,9%.
Segundo o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, nas pesquisas de primeiro turno realizadas no ano passado o índice favorável a José Serra oscilava de 45 a 49%. "Foram 15 pontos de queda ao longo de um ano". Em um cenário sem Ciro, o tucano segue na liderança, com 40,5% das intenções de voto, contra 23,5% de Dilma Rousseff. Em setembro deste ano, a pesquisa apontava 40,1% e 19,9%, respectivamente.
Considerando-se Aécio Neves como o candidato do PSDB, a ministra Dilma leva vantagem, com 27,9% das intenções de voto, contra 20,7% do tucano e 10,4% de Marina Silva. Na pesquisa anterior, os percentuais foram de 25,6% para Dilma, 19,5% para Aécio e 11,2% para Marina Silva.
A pesquisa também fez levantamentos para o segundo turno. A disputa entre Serra e Dilma dá vantagem ao primeiro, com 46,8% das intenções de voto, contra 28,2% da ministra. Em setembro, os percentuais eram de 49,9% e 25%, respectivamente. Com Aécio na disputa, Dilma vence com 36,6% contra 27,9% do governador de Minas Gerais. O levantamento anterior mostrava Dilma com 35,8% contra 26% de Aécio.
Na pesquisa espontânea, em que não há indicação de candidatos, Serra aparece com 8,7% contra 5,8% de Dilma. Em primeiro lugar ainda aparece, absoluto, o presidente Lula, com 18,1% das intenções de voto, apesar de não disputar as eleições do ano que vem.
Em terceiro lugar na pesquisa espontânea está o tucano Aécio Neves, que disputa a indicação do partido com Serra. Ele soma 4,2% das intenções de voto, á frente de Ciro Gomes, com 2,6%, Heloísa Helena, com 1,4% e Marina Silva, com 0,7%.
Rejeição a FHC
Para o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), a queda resulta, em parte, da rejeição ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoia José Serra. "O Serra cai muito fortemente em função do apoio do Fernando Henrique. Está clara a rejeição fortíssima do ex-presidente".
A pesquisa divulgada nesta segunda avaliou a capacidade de transferência de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Fernando Henrique nas eleições do ano que vem. O índice dos que não votariam em um candidato apoiado pelo atual presidente da República baixou de 20,2% em setembro para 16% em novembro. Os que afirmaram que só conhecendo o candidato poderiam fazer uma avaliação passaram de 24,6% para 27,4%.
Os percentuais dos que só votariam em um candidato apoiado por Lula mantiveram-se estáveis, passando de 20,8% para 20,1%, enquanto os que responderam que poderiam votar em um candidato com o apoio do atual presidente passaram de 31,4% para 31,6%.
A pesquisa também considerou, pela primeira vez, um cenário de transferência de votos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apontando que 49,3% não votariam em um candidato apoiado pelo tucano. Outros 14,2% disseram que poderiam votar em um candidato apoiado por FHC e 27% responderam que só conhecendo o candidato poderiam opinar. Apenas 3% afirmaram que o candidato apoiado pelo ex-presidente seria o único em que votariam.
Na avaliação do presidente da CNT, Aécio e Dilma devem crescer nas intenções de voto. "Dilma tem mais votos masculinos do que femininos, assim como o Aécio. E o voto masculino, na reta de chegada, acaba puxando o voto feminino. Se o Aécio continuar no páreo, vai crescer", disse Clésio Andrade, destacando ainda o caráter "agregador" de Aécio como outra vantagem em relação a Serra.
Da Redação, com informações da Folha Online
FONTE: Portal Vermelho