sexta-feira, 28 de maio de 2010

A doçura do sábado que está por vir...



Eu já prometi a mim mesma, a partir dessa semana, fazer meus dias e de todos por perto literalmente e essencialmente mais doces, tomando a lição da "Alice". Mas talvez as sextas-feiras não tenham a necessidade de ser os dias mais literalmente doces da semana, nem acho que são os mais essencialmente doces (pra mim esses são os sábados), mas independente de toda a delícia que é ter dias doces, ter uma SEXTA-FEIRA, viver intensamente a quinta-feira só porque o dia seguinte é SEXTA, e durante toda a SEXTA-FEIRA se deliciar inconscientemente com a doçura do sábado que está por vir, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, é indescritível.

Pra mim as SEXTAS-FEIRAS são mágicas, mais ou menos (também acho que isso ter a ver com o sábado), o fato é que são!!! E como eu desejei a chegada desta SEXTA-FEIRA...

Feliz SEXTA-FEIRA à todos e um sábado tão doce quanto as jujubas que eu costumo comer e as maçãs do amor e algodões doce que eu ADORO!!!

Maíra


OBS: Veja abaixo uma plantação e algodão doce

terça-feira, 25 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas

"Quando eu for uma duquesa", pensou consigo mesma (embora num tom não muito esperançoso), "não vou ter nenhuma pimenta na minha cozinha. A sopa pode dispensar pimenta... Talvez seja a pimenta que deixa as pessoas esquentadas", continuou, muito satisfeita por ter descoberto um novo tipo de regra, "e o vinagre que as deixa azedas...e a camomila que as deixa amargas... e os doces e as balas que deixam as crianças dóceis. Só queria que as pessoas soubessem disso, pois então não seriam tão mesquinhas com os doces..."

(Lewis Carroll)




Pra adultos e crianças,

DOCES LIBERADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Delegados Paraenses eleitos para a Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais

Na última segunda-feira, 17/05, a Coordenação dos Movimentos Sociais - CMS/PA - convocou assembléia geral para definir as entidades paraenses que terão delegados à Assembléia Nacional do Movimentos Sociais.

A Assembléia, será em São Paulo no dia 31 de maio e antecederá a CONCLAT (Conferência Ncaional da Classe Trabalhadora - 01/06).

O objetivo da assembléia é discutir e aprovar o PROJETO NACIONAL E POPULAR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS, "instrumento de proposição que atualiza as propostas expressas no PORJETO BRASIL e avança com bandeiras de lutas e ações que visam enfrentar as disputas eleitorais". Eixos como soberania nacional, desenvolvimento, democracia e outros relacionados às plataformas de diversas frente dos movimentos sociais são abordados no documento, além de um calendário que norteará as principais ações destes movimentos em 2010, e que demonstram o grau de amadurecimento e responsabilidade com o Brasil e com o povo brasileiro.

As entidades que elegeram os 90 delegados do Pará são:


CUT/PA ....... 17
CTB/PA ....... 13
FS/PA ......... 13
NCST/PA ..... 13
Coord ......... 04 (CUT, CTB, FS e NCST)
UNE ............. 02
UBM ........... 02
UNMP ........... 02
CONAM ......... 02
CMP ............. 02
MMM ............ 01
Unegro ......... 01
MNLM ........... 01
MSTU ........... 01
ASSUTPA ...... 01
FEMEPA ........ 01
FEMECA ........ 01
UBES ............ 01
MOPS ........... 01
UAP .............. 01
UMES ............ 01

quarta-feira, 19 de maio de 2010

APROVADO PL QUE GARANTE INDENIZAÇÃO À UNE E UBES



Marcelinha me ligou, direeeeeeeeeeeto do Senado Federal, pra informar em primeira mão sobre a aprovação do projeto de lei que indeniza a União Nacional dos Estudantes - UNE - e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas- UBES pela destruição de sua sede, pela ditadura militar, quando foi colocada na clandestinidade e teve seus dirigente perseguidos e torturados, assumindo assim a responsabilidade do Estado Brasileiro.

Além de reconher e garantir à UNE o direito de reconstruir a sede no mesmo endereço (Praia do Flamengo, 132), o Estado e o presidente Lula demonstram o compromisso com o povo, a juventude e os estudantes, sinalizando pela aprovação, na íntegra pela Comissão de Constituição e Justiça e sanção presidencial, do PL. A indenização gira em torno de 30 milhões de reais e possilita tirar do papel o projeto feito arquiteto Oscar Niemayer doado às entidades.


Parabéns Marcelinhaaa!!!
Viva a UNE e a UBES!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Meio século após a pílula, 46% das gestações no Brasil não são planejadas, (8/5/2010)

Fabiane Leite, de O Estado de S.Paulo

É o que revela a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, feita em 2006

SÃO PAULO - Realidade há exatos 50 anos, quando foi lançada no mercado dos EUA, e no Brasil há 48 anos, a pílula anticoncepcional ainda não materializou o maior sonho de sua idealizadora: permitir que todas as mulheres fossem mães só quando realmente desejassem.
Quase a metade das gestações nos EUA e dos nascimentos no Brasil ocorre quando as mulheres não querem, apesar da expansão do método que mais permite independência na contracepção e de sua contribuição para a redução das taxas de fecundidade. A chegada da pílula permitiu que muitas mulheres fossem mães melhores, avançassem nos estudos e no trabalho e separassem definitivamente sexualidade de reprodução.
No caso do Brasil, houve avanço importante nos últimos anos no uso de contraceptivos, mas 46% dos nascimentos no País não são desejados ou são planejados para mais tarde, segundo dados ainda não explorados da última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), feita em 2006.
No levantamento anterior, realizado em 1996, o porcentual era de 48%. O avanço muito pequeno, segundo os próprios pesquisadores, mostra problemas no acesso aos métodos contraceptivos, mau uso ou falhas na tecnologia disponível.
Houve um enorme avanço na oferta de anticoncepcionais no Sistema Único de Saúde, há pílulas a preços populares, mas o uso ainda é mal orientado. A mulher não é instruída sobre eventuais efeitos colaterais e não recebe suporte para a contracepção. Precisamos de tempo para caminhar, avalia Ignez Perpétuo, professora de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais e responsável pelo módulo sobre métodos contraceptivos da PNDS. Ela destaca, porém, que o levantamento não apurou, por exemplo, quanto das mulheres que declararam ter filhos sem querer estavam usando ou não contraceptivos.
A PNDS indicou que 81% das mulheres de 15 a 49 anos que viviam alguma forma de união usavam anticoncepcionais. A esterilização feminina (laqueadura) ainda é a opção mais frequente (29%), mas, somado o uso da pílula (25%) com o dos anticoncepcionais injetáveis e o do Dispositivo Intrauterino (DIU), os métodos reversíveis já ultrapassam a laqueadura.
O grande avanço foi que Brasil saiu do bloco dos países em que a laqueadura lidera para entrar no dos mais avançados, destaca Tereza Delamare, da área técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde. Ela enfatiza ainda que só a parcela de filhos não desejados, por exemplo, caiu de 22% para 18% em dez anos.
O governo aponta aumento dos gastos com anticoncepcionais e a centralização das compras como medidas para melhorar o acesso da população, além de pedir que municípios invistam mais. Mas a PNDS mostrou que pílulas e injeções ainda são obtidas principalmente nas farmácias, e não no SUS. Se temos ainda 46% (de filhos que não eram esperados), é porque o acesso não é de acordo com a lei, afirma Elisabeth Vieira, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto. O direito a métodos contraceptivos está na Constituição e foi regulamentado por lei em 1996.
Controle. A luta pelo acesso à pílula começou no início do século passado. Em 1912, dois anos antes da criação do Dia das Mães, a enfermeira de família católica irlandesa Margaret Sanger, que viu a mãe morrer após 18 gestações, já defendia a criação de um medicamento contraceptivo. No entanto, a ideia só viria a ser viabilizada 48 anos depois, com o financiamento da amiga e feminista Katharine McCormick.
Antes, além da discriminação, as mulheres tinham de controlar a própria sexualidade ou se arriscar em um aborto. Houve avanço, redução da fecundidade. Mas só o fato de a contracepção ser um assunto feminino denota a desvalorização da sociedade. É coisa de mulher. E coisa de mulher não é levada a sério, diz Elisabeth Vieira, da USP.
A pílula não foi contra as mães. Foi para as mães. E modificou a maternidade mais do que qualquer coisa. A sua grande contribuição não foi prevenir a maternidade, mas fazê-la melhor, permitindo que as mulheres gerassem filhos de acordo com suas aspirações, afirma Elaine May, professora de história na Universidade de Minnesota (EUA) e autora do livro A América e a Pílula.


http://www.ccr.org.br/a_noticias_detalhes.asp?cod_noticias=10232

http://www.ccr.org.br/a_noticias_detalhes.asp?cod_noticias=10229

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Telebras será a gestora do Plano Nacional de Banda Larga

A empresa estatal Telebras será a gestora do Programa Nacional de Banda Larga. O anúncio foi feito na noite de hoje (4) em um comunicado de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo o comunicado, a empresa vai apoiar políticas públicas de conexão à internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento, telecentros comunitários e outros pontos de interesse público.

A Telebras vai prover a infraestrutura das redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, estados, municípios e entidades sem fins lucrativos. A conexão à internet em banda larga para usuários finais será feita apenas em localidades onde não exista oferta adequada desses serviços.

As principais diretrizes do plano deverão ser anunciadas amanhã (5) pela ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e pelo coordenador do Programa de Inclusão Digital da Presidência da República, Cezar Alvarez.

O Plano Nacional de Banda Larga foi concluído hoje, em reunião na Casa Civil, da qual participaram os ministros das Comunicações, José Artur Filardi; do Planejamento, Paulo Bernardo; da Educação, Fernando Haddad; da Saúde, José Gomes Temporão; e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães.

O governo pretende oferecer o serviço por, no máximo, R$ 35 por mês. O objetivo é levar o acesso à internet rápida às classes C e D e em locais ainda não atendidos pelas empresas privadas. O plano prevê a implantação da internet em alta velocidade em quase todos os municípios brasileiros até 2014. A previsão é que, neste ano, a banda larga esteja disponível em 100 cidades, sendo 17 capitais.


Fonte: Agência Brasil

sábado, 8 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães pra nós!!!!

Amanhã é dia das mães. Não sei quem ou como instituiram uma data para homenagear as mãe. Poderia, mas não procurei saber porque na verdade isso não me interessa muito, mas apesar de muitos dizerem que é uma data essescialmente comercial (não deixa de ser um pouquinho) eu faço questão de dizer que acho ótimo existir dia as mães e isso me faz imensamente feliz porque eu adoro ser mãe, e ser mimada e homenageada por algo que se faz com amor é muuuuuuito bom.


E pra também prestar essa pequena homenagem venço pequenos e bobos preconceitos. Hoje (08/05), depois de ter que decidir entre um curso de formação sobre Lenin, em SP, e optar por não ir, fui à festinha do Dia das Mães, na escola da Mariana, que encerrou com todos os alunos cantando "É o amor", do Zezé Di Camargo e Luciano. Eu, que nunca fui amante do que se chama música sertaneja, me rendi e continuarei me rendendo à Mariana, às demonstrações de carinho dela e ao amor.

Feliz dia das mães pra todas!!!

É O AMOR!

Eu não vou negar
Que sou louco por você
"Tô" maluco pra te ver
Eu não vou negar

Eu não vou negar
Sem você tudo é saudade
Você trás felicidade
Eu não vou negar

Eu não vou negar
Você é meu doce mel
Meu pedacinho de céu
Eu não vou negar

Você é minha doce amada
Minha alegria
Meu conto de fadas, minha fantasia
A paz que eu preciso pra sobreviver

Eu sou o seu apaixonado
De alma transparente
Um louco alucinado
Meio inconsequente
Um caso complicado de se entender

É o Amor
Que mexe com minha cabeça
E me deixa assim
Que faz eu pensar em você
E esquecer de mim
Que faz eu esquecer
Que a vida é feita pra viver

É o Amor
Que veio como um tiro certo
No meu coração
Que derrubou a base forte
Da minha paixão
E fez eu entender que a vida
É nada sem você

Eu não vou negar você é meu doce mel
Meu pedacinho de céu
Eu não vou negar

Você é minha doce amada
Minha alegria
Meu conto de fadas
Minha fantasia
A paz que eu preciso pra sobreviver

Eu sou o seu apaixonado de alma transparente
Um louco alucinado meio inconsequente
Um caso complicado de se entender

Maíra



quinta-feira, 6 de maio de 2010

Conferência de Esporte no Pará termina com saldo positivo

Representatividade e Participação foram as marcas essenciais da III Conferência do Esporte do Pará.

Em resumo, centenas de pessoas de dezenas de municípios de todas as regiões mostraram como se superam as distâncias físicas, políticas e ideológicas, dando espaço à política de esporte como forma de inclusão social, formação e perspectiva transformadora da realidade econômica e cultural.

Saudações aos 50 delegados e delagadas eleitos para a Conferência Naciaonal.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A PRÁTICA MACHISTA CAMUFLADA NO FEMINISMO.

No calor da eleição para o DCE da UFBA, a Juventude do PT, como é de praxe entre todas as forças políticas que atuam no M.E., começaram a entoar os gritos de guerra de costume. Nós, da UJS, no clima da eleição e sem a intenção de criar confusão, respondemos dando as costas e dançando. Neste momento, fomos surpreendidas com a entoação de palavras ofensivas, que diziam que a UJS tinha apenas peito e bunda. E é sobre este fato que gostaria de tecer alguns comentários.

Ao dizer que “a UJS só tem peito e bunda”, o que se afirma é que as mulheres da União da Juventude Socialista não possuem conteúdo político e se utilizam do corpo para alcançar seus objetivos. Nesse sentido, duas abordagens são necessárias.

A primeira, é sobre a forma como nós da UJS, mulheres e homens, construímos as lutas e fazemos política. Nossa organização se edifica a partir do amadurecimento das idéias, com amplos debates que buscam o consenso através do convencimento. Este método exige da militância muito estudo, para que a discussão política seja travada com alto nível e com argumentações que sejam capazes de convencer nossos camaradas sobre qual o melhor caminho a seguir.

A segunda, diz respeito à luta feminista que a UJS constrói, junto com a UBM, em diversos espaços e movimentos. A luta feminista e a luta anti racista fazem parte do processo de construção do socialismo. Entendemos que é preciso superar essas questões para, só então, alcançar igualdade plena de direitos. Ainda assim, nos deparamos com a intensificação da luta de gênero diariamente e, mesmo no seio do movimento social, temos que enfrentar o machismo. Para nós fazermos política, precisamos nos desvencilhar de uma carga imensa de pensamentos atrasados que permeiam esse universo. O preconceito, reflexo do machismo dos homens, já é velho conhecido das mulheres militantes.

A questão a que quero me referir aqui, em relação às palavras vexatórias e desqualificantes que nos foram empregadas, é ainda mais preocupante. Trata-se de terem sido orquestradas com a participação de mulheres que, a priori, são nossas aliadas na luta pela emancipação feminina. As mulheres que entoaram o dizer “a UJS só tem peito e bunda” são as mesmas que dizem “legalizar o aborto, direito ao nosso corpo” e “o movimento que eu faço tem mulheres em todos os espaços”. Observamos que, nesse contexto, há uma contradição que se reflete na prática, uma vez que não basta que as mulheres estejam em todos os espaços se não conseguirmos enxergá-las a partir da contribuição política e capacidade de intervenção que elas possuem.

A contradição se acentua quando mulheres que exigem a liberdade sobre o nosso corpo o utilizam como meio de intimidação ao debate político. Dizer que nós só temos peito e bunda é nos reduzir ao que certos homens tentam fazer nos espaços que disputamos.

No séc. XXI, as mulheres começam a colher frutos das lutas emancipacionistas que as Dandaras, Luizas e Loretas forjaram em seus momentos. Nós somos mulheres por excelência, com conteúdo político, disposição e garra para construir uma sociedade sem machismo e sexismo. Somos mulheres completas, com direito à vaidade, ao peito e à bunda. Mas não é isso que nos referencia. A luta emancipacionista perpassa pelo desprezo às características físicas. Não é comum que os belos homens que atuam na política sejam pautados pela sua beleza. Com nós mulheres, isso não deve ser diferente. A nossa capacidade de articulação e percepção da realidade vem da escola do socialismo, que muito nos orgulha. Nossas referências são de gestoras, professoras, artistas, sindicalistas, mulheres guerreiras e trabalhadoras, como Loreta Valadares, Alice Portugal, Jandira Fegalli, Olívia Santana, Luciana Santos e tantas outras camaradas que nos honram nos espaços políticos que ocupam, não pelas suas qualidades físicas, mas pelas contribuições dadas para o amadurecimento das questões de gênero e pela forma qualificada e comprometida com que atuam.

No momento em que me dei conta de que as nossas companheiras na luta do combate ao machismo estavam nos pautando pelas características físicas, como se nós não pudéssemos ter sido agraciadas, de alguma forma, pela natureza também no aspecto anatômico, me acometeu um sentimento de decepção. Passou pela minha mente o caso da moça da UNIBAN em São Paulo. A situação vexatória a qual foi submetida por seus colegas de universidade, por estar vestida de modo a demonstrar o poder que tem sobre o seu corpo, em pouco se diferencia do constrangimento ao qual fomos submetidas na noite de 29 de abril, no PAF 3, afora o substancial fato de quem patrocinou o ato.

Naquele momento, me dei conta de que o caminho para alcançar a superação do machismo é uma longa estrada a ser percorrida. Pergunto-me quais de nós possui o real e necessário compromisso com esta questão. Quantas de nós estamos livres da chaga machista e aptas a enfrentar debates sobre a nossa sociedade, sendo vistas apenas como seres políticos? A decepção é larga eprofunda. Ser hostilizada por mulheres que se apresentam como aliadas – que atuam através da MMM (Marcha Mundial de Mulheres), que travam batalhas, junto com a UBM (União Brasileira de Mulheres) e outras tantas entidades representativas da mulheres, no sentido de fazer um presente e construir um futuro de igualdade e equidade de gênero – é de uma dor desmedida.
Junto com a decepção, surge também a vergonha. Parece que, de alguma forma, os anos de labuta, ali, foram reduzidos a pó, por companheiras que se mostraram confusas e imaturas em sua atitude, deixando cair a máscara da incompreensão sobre a ação de combate, fazendo emergir o monstro do machismo. Não pretendemos dividir o movimento feminista. O que propomos aqui é uma reflexão sobre a prática e a contradição na atuação cotidiana das mulheres que o organizam. Sabemos que os segmentos de tal movimento, possuem em seus quadros muitas companheiras aguerridas que, comprometidas com a causa, trabalham para a formação e conscientização das que ainda se encontram em estágio imaturo e embrionário, muito embora tenham potencial e predisposição para a guerra.

Esse ano, de eleição para a Presidência da República, é um marco para a luta das mulheres. Teremos uma candidata alinhada com o atual projeto de progresso e desenvolvimento social, comprometida com a soberania do país, feminista e com qualificação política. Nós, mulheres da União da Juventude Socialista, estaremos nesta batalha para conduzi-la ao posto máximo da política e do poder no Brasil.

Seguiremos empenhadas em fazer com que a sociedade supere o machismo. A luta é árdua, mas a perseverança e o objetivo são características da militância, que tem o fortalecimento da nação como caminho e o socialismo como rumo. Travaremos muitos debates para ver florescer o Brasil como nunca se viu, sem desigualdades sócio-raciais e onde nós, mulheres, sejamos vistas pela nossa competência. Seguiremos atuando para ser muito mais Brasil, como, oportunamente, preconiza o lema do 15º Congresso da UJS.

Aline Moreira, Dir. de Cultura- UJS Bahia.
UNEGRO
UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES