Quem fez essa instigante pergunta foi Paulo Henrique Amorim, em seu site Conversa Afiada ( leia o texto na íntegra: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=26187), e eu fiquei pensando no "porque". A resposta não é difícil, mas não demorou pra também me perguntar por que o jovens são a maioria nos presídios? Por que as mulheres, desempenhando as mesmas tarefas que os homens, ganham menos? Por que a elite tem cor e a cor é branca? Por que a criminalidade tem cor e é preta? E tantos outros questionamento de situações, realidades, injustiças, incertezas.
Eu poderia escrever infinitas linhas sobre tudo isso e muitas outras coisas que estão debaixo do nosso nariz, mas é tão difícil enxegar. Poderia consultar teóricos, sociólogos, cientistas políticos, estudiosos de várias áreas que devem ter infinitas respostas pra tudo isso. Poderia (ou deveria?) escrever porque eu acredito que isso tudo tem um fundo que se chama capitalismo.
Só que depois eu achei melhor escrever sobre a possibilidade de transformar isso. Aí eu também poderia recorrer a outras opiniões, também teóricos, estudiosos, e no final falar do eu penso sobre a transformação (coisa que quem lê o blog já sabe), o socialismo.
No fim eu vou é falar de tudo, sem falar de nada, ou falar de nada falando de tudo. Na verdade é mais uma saudável provocação, só a primeira porque tá só começando o ano.... e lá vem as eleições.
Independente das diferenças, injustiças, realidades, classe social, grau de instrução ou qualquer outras coisa que nos torne cidadãos diferentes, existe uma coisa que parece tão insignificante, mas que está para todos, o direito de votar. Cada um tem compromisso consigo mesmo e com o que acredita. Não é fácil começar a trasformar e eu acredito ser essa uma grande oportunidade, julgar e escolher. E como no centralismo democrático, a maioria decide, e a maioria é o povo.
Podemos mudar ou...... Por que na chuva de São Paulo só morre pobre mesmo?
Maíra Nogueira
Justa homenagem a Raphael Martinelli
Há um dia
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